A cor como signo da contracultura nas capas de discos da Tropicália

Cláudio Teixeira, Carla Pereira

Resumo


Este artigo visa demonstrar a articulação das cores com os demais elementos visuais, na construção de significados que remetem ao conceito de contracultura, no contexto das seis capas dos discos tropicalistas lançados em 1968. Apoiando-se em conceitos da Semiótica e das teorias da cor, as análises seguiram três etapas: (1) identificação e descrição dos signos, (2) interpretação e (3) síntese das descobertas. Os resultados confirmam que várias vertentes de contracultura estão representadas no design das capas. A despeito das particularidades dos designs, em todos eles o discurso visual e cromático se dá no sentido de crítica ao establishment, havendo uma convergência no uso das cores como meio de contrariar o gosto comum ou de reforçar mensagens de crítica social. Conclui-se que as capas de discos tropicalistas expressam uma contraposição à cultura vigente por meio das cores, em conjunto com os demais elementos da composição gráfica.

Palavras-chave


Cores; Semiótica; Memória gráfica; Capas de discos; Tropicália

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DOI: https://doi.org/10.35522/eed.v32i3.2029

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Revista Estudos em Design, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, ISSN Impresso: 0104-4249, ISSN Eletrônico: 1983-196X

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